Sob a sombra do fantasma repouso meu cenho ardido.
Demando-me, às ordens da lembrança
dum passado célebre que secou-se em lágrimas,
as alegrias dum amor diurno que anoiteçeu-se em suicídio.
Tenho n'alma as certezas das nuvens
que nunca sussurram as próximas faces ou prantos.
Não sou eu que me vento,
sou alma sozinha colhendo meu próprio tempo.
Os conflitos
Há 3 meses
8 comentários:
esse pranto é eterno
mas está sempre mergulhado no grande mar da felicidade...
e essas nuvens certas que vemos têm na alma o sol que as ilumina.
vestígios são simplesmente feixes de luz.
:)
Joana, você é sorriso em palavras!
Igor,
Vc é um poeta do seu tempo,aliás um belíssimo Vate ! Discorre as suas idéias tais quais o bonito cânticos dos sabiás.Vc é um poeta também do meu tempo e de todos os tempos e têmperas, alhures e algures ! Teamosempremais.Gilberto Braga Machado . Salve "Vestigio de um amor intenso" !!! Muito tudo !
você usa muito bem as palavras.
pinta um quadro.
muito bom mesmo!
às vezes nuvens não se derramam
e guardam o segredo da chuva
numa certeza interior...
gostei dos seus vestígios!
Mariana, me encanta tua apreciação. Sabe teu público, falando dos versos como quadros! Adorei
Obrigado mesmo!
Pavitra, vc e tua inesgotável capacidade de se fazer entender tão plenamente de forma tão enigmática.
Me chove daqueles sentidos que não se podem olhar muito de perto.
É melhor ficar e deixar-se molhar!
"Não sou eu que me vento, sou alma sozinha colhendo meu próprio tempo". O grande amor se torna um grande amar.
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