segunda-feira, julho 20, 2009

Das margens das almas

Mulher, de carne e idéia,

menina de fogo duro e quebradiço,

ofendes tua casca madura

com teu seio verde e prematura angústia.


Misteriosa!, quando nos ocultamentos belos;

Esquiva, esconde-se em sinceros receios.

O trem parte vermelho e faz as horas azuis

Descobre o mundo com leveza de interior bruto.


Os trilhos dividem as margens das almas,

o vento lapida as arestas cortantes.

O tempo cria, dos dormentes, música;

e do ferro, faz um grande laço.

3 comentários:

Gustavo disse...

oi Igor,

escrevo versos.
queria saber desenhar...

abs,

Gustavo

Renata de Aragão Lopes disse...

Como o colega acima,
apenas escrevo.

Que felicidade seria
a de poder, eu mesma,
ilustrar meus poemas...

Passearei pelo seu blog
e o convido a conhecer o meu:
http://docedelira.blogspot.com/

Um beijo.

crós disse...

que bonito igu
gosto do seio verde, e do laço de ferro
posta mais!