quinta-feira, novembro 23, 2006

aprender, desaprender — queria estar

Desde aqueles dias

remotos tempos de ingenuidade

extrema; desbravador universal

colhendo insetos,

plantando fantasias despretensiosas.

As mãos — olhos, que olhos!

Pernas, turbinas cósmicas

a mente, que sequer estava lá.

expande-se. Mais que uma estrela,

mesmo que em pequenina cabeça.



um cristal brilhante poderoso, fino

diminuto, frágil

suscetível...



Dançando no vale infinito

a voz, o grito!:

zumbi, olha o zumbi

volta zumbi

nada tens a fazer por ai.



Como a sequoia gigante, fulminada,

à terra regresso

minha mente, agora existe e

se resguarda.

Da novidade à proibição

o abraço afetuoso da proteção

contra a própria vida.



Pai, que fizestes contigo!

Tentaste fazer comigo

agora,

tenho dois trabalhos.

Nenhum comentário: